sábado, 29 de abril de 2017

Santa Catarina de Sena - Doutora da Igreja - 29 de abril

“Quem possui o amor de Deus, nele encontra tanta alegria que cada amargura se transforma em doçura e cada grande peso se torna leve. E isto não nos deve surpreender, porque vivendo na caridade, vive-se em Deus". (Catarina de Sena)

Santa Catarina era apenas uma irmã leiga da Ordem Terceira Dominicana. Mesmo analfabeta, talvez tenha sido a figura feminina mais impressionante do cristianismo do segundo milênio. Nasceu em 25 de março de 1347, na aldeia de Fontebranda, Sena/Itália. Filha do tintureiro Giacomo di Benincasa e de Mona Lapa era a 24ª dos vinte e cinco filhos do casal. Fica fácil imaginar a infância conturbada que Catarina teve. Além de não poder estudar, cresceu franzina, fraca e viveu sempre doente. Mas, mesmo que não fosse assim tão debilitada, certamente a sua missão apostólica a teria fragilizado. Carregava no corpo os estigmas da Paixão de Cristo.


Desejando seguir o caminho da perfeição, aos sete anos de idade consagrou sua virgindade a Deus. Tinha visões durante as orações contemplativas e fazia rigorosas penitências, mesmo contra a oposição familiar. Aos quinze anos, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Durante as orações contemplativas, envolvia-se em êxtase, de tal forma que só esse fato possibilitou que convertesse centenas de almas durante a juventude. Já adulta e atuante, começou por ditar cartas ao povo, orientando suas atitudes, convocando para a caridade, o entendimento e a paz. Foi então que enfrentou a primeira dificuldade que muitos achariam impossível de ser vencida: o cisma católico.

Em 1376 Catarina compareceu pessoalmente diante do Papa em Avinhão, dizendo-lhe com toda a franqueza que sentia na sua corte o odor vicioso do inferno. A paz da Santa Sé com os florentinos acabou tornando-se realidade em 1378. Todavia já no fim de 1376 o Papa começou a mobilizar-se de Avinhão para Roma, onde chegou aos 17/01/1377, aclamado pela população em júbilo. A residência dos Papas é desde então o Vaticano, e não mais o Latrão. A entrada do Papa em Roma aos 17/01/1377 foi aclamada com júbilo extraordinário da população. Catarina argumentara junto a Gregório XI que, se este não regressasse a Roma, os romanos elegeriam o seu próprio Papa, criando um cisma na Igreja. (Felipe Aquino)

Outra dificuldade, intransponível para muitos, que enfrentou serenamente e com firmeza, foi a peste, que matou pelo menos um terço da população européia. Ela tanto lutou pelos doentes, tantos curou com as próprias mãos e orações, que converteu mais algumas centenas de pagãos. Suas atitudes não deixaram de causar perplexidade em seus contemporâneos. Estava à frente, muitos séculos, dos padrões de sua época, quando a participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente.

Em meio a tudo isso, deixou obras literárias ditadas e editadas de alto valor histórico, místico e religioso, como o livro "Diálogo sobre a Divina Providência", lido, estudado e respeitado até hoje. Catarina de Sena morreu no dia 29 de abril de 1380, após sofrer um derrame aos 33 anos de idade. Sua cabeça está em Sena, onde se mantém sua casa, e seu corpo está em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva. O Papa Pio II, a 29 de Junho de 1461, elevou-a as honras dos altares e foi declarada "doutora da Igreja" pelo papa Paulo VI em 4 de Outubro de 1970.

“É obrigação de todos edificar os demais com uma vida boa, santa e honesta, devemos suportar tudo, porque o sofrimento é pequeno e a recompensa é grande. Por amor Deus os criou, sem amor não podeis viver. O amor por Deus e pelo próximo é uma só coisa. É na adversidade que se prova ter paciência e amor. O orgulho é a raiz de todos os vícios, o demônio é fraco e nada pode além daquilo que Eu lhe permita. Nesta vida ninguém vive sem cruz. Todo mal é ausência de amor. Deus não deu todas as qualidades e nem deixou ninguém sem nenhuma qualidade. Por isso precisamos um dos outros”. (Catarina de Sena)

Fonte: Edições Paulinas / Missal Cotidiano / Dominicanos
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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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