domingo, 20 de agosto de 2017

Assunção de Nossa Senhora - Reflexão 20º Domingo Comum “A”

Assunção de Nossa Senhora

O dogma da Assunção foi definido no ano de 1950, durante o pontificado de Pio XII. Ignoramos se, como e quando se deu a morte de Maria, desde muito cedo festejada como "dormição". É uma solenidade que, correspondendo ao natal (morte) dos outros santos, é considerada a festa principal da Virgem. O dia 15 de agosto lembra provavelmente a dedicação de uma grande igreja a Maria, em Jerusalém.

A Igreja celebra hoje em Nossa Senhora a realização do Mistério pascal. Sendo Maria a "cheia de graça", sem sombra alguma de pecado, quis o Pai associá-la à ressurreição de Jesus.


Assunta ao céu, Maria está mais perto de nós

As três leituras da missa apresentam muito concretamente os valores da assunção de Maria, o lugar que tem no plano da salvação e suas mensagens à humanidade.

Maria é a verdadeira 'arca da aliança", é a "mulher vestida de sol", imagem da Igreja (1ª leitura). Como a arca construída por Moisés estava no Templo, porque era "sinal  e  instrumento da aliança de Deus com seu povo eleito, Maria está no céu em sua integridade humana porque «sinal e instrumento" da nova aliança. A arca continha a Lei e, por ela, Deus respondia aos pedidos do povo; Maria nos oferece Jesus, o proclamador da lei do amor, o realizador da nova aliança de salvação; nele o Pai nos fala e nos escuta. Maria é figura e primícias da Igreja, mãe do Cristo e dos homens, que ela gerou para Deus na dor, sob a cruz do Filho; é, portanto, anúncio da salvação total que se realizará no reino de Deus.

Isto se dará por obra do Cristo ressuscitado (2ª leitura), modelo e realizador da ressurreição final gloriosa, comunicada em primeiro lugar a Maria, por causa de sua maternidade divina. A Virgem Imaculada foi o anúncio do fim da redenção, que é levar os homens a uma inocência integral; a Virgem da Assunção é anúncio da meta final da redenção: a glorificação da humanidade em Cristo. Maria chama hoje os cristãos a se considerarem inseridos na história da salvação e destinados a conformar-se a Cristo na glória, felicidade infinita no encontro comunitário da casa do Pai. Por isto, diz o Concilio que a Assunção de Maria é dada à Igreja, aos homens, como "sinal de segura esperança e de consolação". Maria mesma transmite suas mensagens aos homens no seu "Magnificat" (evangelho). Proclama que Deus realizou uma tríplice inversão de falsas situações humanas, para restaurar a humanidade na salvação, obra de Cristo. No campo religioso, Deus derruba as autossuficiências humanas; confunde os planos dos que nutrem pensamentos de soberba, erguem-se contra Deus e oprimem os homens. No campo político Deus destrói os injustificáveis desníveis humanos, abate os poderosos dos tronos e exalta os humildes; repele aqueles que se apoderam indevidamente dos povos, e aprova os que os servem para promover o bem das pessoas e da sociedade, sem discriminações raciais, culturais ou políticas. No campo social Deus transtorna a aristocracia estabelecida sobre o ouro e os meios de poder; cumula de bens os necessitados e despede de mãos vazias os ricos, para instaurar uma verdadeira fraternidade na sociedade e entre os povos, porque todos são filhos de Deus.

Assim, as festas da Imaculada e da Assunção nos lembram toda a história da salvação, aquela história que se realiza hoje para nós, e que, rogamos a Maria, nossa mãe, conduza a plenitude.

Maria, imagem da Igreja

Maria, glorificada na Assunção, é a criatura que atingiu a plenitude da salvação, até a transfiguração do corpo. É a mulher vestida de sol e coroada de doze estrelas. É a mãe que nos espera e convida a caminhar para o reino de Deus. A Mãe do Senhor é a imagem da Igreja: luminosa garantia de seu destino de salvação, porque o Espírito do Ressuscitado cumprirá plenamente sua missão em todos nós, como o fez nela, que já é aquilo que nós seremos.

Muitos não gostam de ouvir falar em "salvação das almas". Expressando-se assim, parece-lhes que a vida, com suas cores, sabores e complementos que a tornam agradável, vá desaparecer; parece-lhes que o corpo não serve para nada. Têm razão, porque não será assim. Maria, assunta ao céu é garantia de que o homem todo se salva, de que os corpos ressurgirão. Para o cristão, a salvação é a ressurreição dos corpos, um mundo novo e a terra nova. Na eucaristia, pão de imortalidade, se encontram os alimentos-base do homem, frutos da terra, da videira e do trabalho do homem; é precisamente a eucaristia a garantia cotidiana de que a salvação atinge o homem todo na sua situação concreta, para arrebatá-lo à morte, a mais terrível inimiga do progresso.

·         Primeira Leitura: Ap 11,19a; 12,1-6a.10ab
·         Salmo: 44(45),10bc.11.12ab.16 (R. 10b)
·         Segunda Leitura: 1Cor 15,20-26.28
·         Evangelho: Lc 1,39-56

Fonte: Missal Dominical (Paulus)
Foto retirada da internet caso seja o autor, por favor, entre em contato para citarmos o credito.

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Ricardo Feitosa e Marta Lúcia
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